E quando crescemos...
Somos as mesmas pessoas mas pensamos de maneira diferente. E olhamos para o mundo com outros olhos, com menos pó de fada e com algumas lupas. Quando crescemos damos conta que o sol nem sempre é tão amarelo quanto parece e que a lua, nem todos os dias ilumina as noites frias de todas as janelas rasgadas e pintadas por cima. Ficamos mais altos e conseguimos ver o mundo de cima. E vemos de tudo. Percebemos também que eles não são perfeitos e choram, erram, falham. E porque são mais crescidos que nós, talvez falham mais. E que nós, um dia também vamos criar expectativas para os nossos e aos olhos deles, por alguns instantes, vamos parecer injustos mas seremos amados no próximo minuto. E mais, e mais. Quando crescemos, damos conta que não precisamos esperar por datas para comemorar e que o nosso calendário deve estar recheado de doces dias de páscoa e quentes noites de acção de graças. E que todo o minuto que nos encontrarmos vivos deve ser um sopro de alegria, porque é.
Quando crescemos aprendemos a dar valor às pequenas coisas como um livro, uma chávena de café com chocolate, um pote com três flores, porque três é sempre melhor que dois, um sorriso. O que um sorriso não faz...
Quando crescemos, conhecemos o imprevisto, o não planeado, o jamais pensado e pouco a pouco, acabamos por lidar com eles com mais destreza. Quando sabíamos exactamente como as coisas iriam acontecer, éramos simples marionetes. E ao crescer, damos conta que não sabemos de tudo. Era suposto ser o contrário. Não faz mal. Ondjaki sussurrou baixinho no meu ouvido e disse, em palavras ouvidas, que saber tudo não é bom, estraga o livro, a história.
Há uma palavra muito bonita numa língua diferente, que hoje é prima da Língua Portuguesa. Significa abraçar, incluir, abranger. Mas eu gosto mais da outra maneira que ela soa.
Quando crescemos aprendemos a dar valor às pequenas coisas como um livro, uma chávena de café com chocolate, um pote com três flores, porque três é sempre melhor que dois, um sorriso. O que um sorriso não faz...
Quando crescemos, conhecemos o imprevisto, o não planeado, o jamais pensado e pouco a pouco, acabamos por lidar com eles com mais destreza. Quando sabíamos exactamente como as coisas iriam acontecer, éramos simples marionetes. E ao crescer, damos conta que não sabemos de tudo. Era suposto ser o contrário. Não faz mal. Ondjaki sussurrou baixinho no meu ouvido e disse, em palavras ouvidas, que saber tudo não é bom, estraga o livro, a história.
Há uma palavra muito bonita numa língua diferente, que hoje é prima da Língua Portuguesa. Significa abraçar, incluir, abranger. Mas eu gosto mais da outra maneira que ela soa.
Embrace.Ela é apenas uma resposta. E pensei que nós, humanos, procuramos apenas pelas perguntas. Se de quando em vez mudarmos, quem sabe recebemos outras respostas. Outra resposta.
When we grow up, we (should) embrace. Embrace the fact that you don't know everything. Embrace life and be kind to her.
Embrace it and try not to ruin your story.
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