Sabes, eu também não sei.

Não estou de volta. Pelo menos não para vidas além das minhas. Estou de volta para mim. Para o que esse espaço antes era. Estou de volta porque preciso dele como sempre precisei e por uns tempos ocultei.
Tenho a sensação de que finalmente encontrei-me... Mas falta libertar-me. Falta sair de onde estou. Falta dar um passo maior do que tenho dado. Sei que apenas um olhar, uma palavra, talvez algumas, mais do que uma, serão mais do que suficientes.

E então, novamente pergunto-me, o que falta?

Para caminhar com aquela segurança notável de uma mulher no auge da sua juventude. Para carregar orgulhosamente o verdadeiro sentido do que é ser a minha pessoa...
Para lutar, incessantemente, até chegar a um topo e ao mesmo tempo aprender que toda e qualquer viagem deve ser muito bem aproveitada.

O que falta Eliana? Diz-me. Olha para os meus olhos, lava a tua face, derrama toda a vergonha e capa que nela possam existir e diz, bem no meu ouvido, bem alto se calhar, o que raios falta...?


Sabes, eu também não sei. 

Comentários

  1. Adoro ler tuas escritas, as vezes tenho a sensaçao de que voçè me conhece , e nesta èm me pergunto Veronica o que falta?? obrigada por ter me feito por um momento "chorar", porque me reevi em todas as palavras!!!

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  2. Falta a coragem de aceitar esses momentos de reflexão, de introspeção, de auto-descobertas e, esperemos, de auto-aceitação. Espero que haja coragem e teimosia para que o fruto ao fim de cada projecto seja frutífero. Aceita que ninguém é que aí reside a maravilha da vida...

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