Dia 1 - Descrever um lugar


Eu disse a mim mesma que iria voltar para aquele lugar
pois acreditei que tinha algo mais para ser visto.
Mais conforto, mais carregado de histórias, e mais eu.
Parecia certo!
Nele, as letras das minhas loucuras sentiam-se livres e deambulavam sem saber como parar.
Podia perder-me entre os “sol e lá” de Gadú mas ao mesmo tempo sentir a atmosfera vibrante que transmitia.
Era tão quente nos dias frios e ao mesmo tempo tão cheio de ar fresco no verão. Era tudo que eu precisava: o equilíbrio. E eu sentia naquele lugar.
Naquele lugar que me oferecia sorrisos pois tinha a combinação de cores mais belas e indescritíveis que conheci.
Sim, era colorido mas escuro quando precisava de estar no meu mundo, no silêncio e sem luz. Porque as vezes é necessário. E aquele lugar “sabia”...
Não tinha flores... Mas existiam borboletas, imensas! Logo que chegasse, sentia algumas dentro do meu estômago... e sentia-me reluzente!
Um lugar que tem espaço para os meus sonhos, meus risos, meus mimos e também minhas intolerantes lágrimas.
Lugar mais perfeito, talvez já tenha visto... mas não planeio ter a perfeição como sobrenome.
E que seja meu lugar, para sempre! 

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