De manhã...
De manhã eu não sei nada. De manhã apenas questiono. A cabeça ainda confusa com os sonhos e a ansiedade a invadir cada detalhe do meu pequeno ser.
De manhã eu sinto. Sinto muitas coisas e ao mesmo tempo não sinto nada. Não me movimento.
Penso em mim, na vida e muitas vezes em Deus.
De manhã sinto saudades. Saudades do barulho, da mensagem, mas não do dever. Porque de manhã eu gosto mais do meu canto. Mais um que vai ficar na história. Mais um que vai carregar em si marcas do meu viver, das minhas ambições, dos meus sonhos e dos meus medos e vergonhas.
De manhã eu quero tudo e planear muito.
Manhã de sábado...