Para lá do meu eu, todos nós fomos Distante.
Não sei como começar esse texto. Como desenhar palavras de despedida dentro de casa?
Não sei com que melodia me vou despedir. Não sei que palavras bonitas usar. Mas sinto-me feliz por estar a fazê-lo pois normalmente tenho certa dificuldade em desfazer-me do passado, dos objectos, das pessoas. Apego-me com facilidade. Mas uma das jóias de crescer é essa, aprender a arte do desapego e não ter medo de caminhar, sem olhar para trás.
Vou carregar o Para Lá do Meu Eu com muito amor, sempre, porque ele despertou a escritora que há em mim.
Sigam os vossos sonhos. Aprendam a viver todos os dias. E acreditem na felicidade, não como uma meta mas como um pedaço que existe na jornada, nos detalhes, pelo caminho da vida. Porque sem sombra de dúvidas, ela existe.
Cheguei decidida a deixar de escrever no Para Lá Do Meu Eu. Sei que está na hora. Está na hora de fechar essa porta. De terminar esse ciclo e dar espaço a outro ciclo, outras histórias, outros sorrisos. Está na hora de dar um passo à frente. Um passo mais silencioso ou talvez menos imediato. Um passo mais observador, mais calculista, mais equilibrado. Tem sido uma viagem fantástica que deu origem a um livro. Para lá do meu eu, Todos Nós Fomos Distante. Eu, tu que estiveste do outro lado a acompanhar... todos. Colhemos experiências, partilhamos jeitos de ser, fomos juntos, de mãos dadas.
E não podia ter escolhido um mês melhor para o fazer.
Em Junho deixamos sempre para trás o desalinho dos dias cinzentos, a desarrumação das coisas da vida, os sinais indesmentíveis da passagem do tempo. Reaprendemos a acender a luz, a nossa. Inventamos músicas e letras que nos vão acompanhar verão adentro, encontramos as peças que (nos) faltavam e seguimos felizes, mas mesmo felizes, no ritmo que sabemos de cor, no caminho que vamos abrindo, na conta perfeita dos meses em que carregamos meia casa às costas e a certeza bonita de sabermos os muitos lugares que nos esperam. (Fonte)
Não sei com que melodia me vou despedir. Não sei que palavras bonitas usar. Mas sinto-me feliz por estar a fazê-lo pois normalmente tenho certa dificuldade em desfazer-me do passado, dos objectos, das pessoas. Apego-me com facilidade. Mas uma das jóias de crescer é essa, aprender a arte do desapego e não ter medo de caminhar, sem olhar para trás.
Vou carregar o Para Lá do Meu Eu com muito amor, sempre, porque ele despertou a escritora que há em mim.
Sigam os vossos sonhos. Aprendam a viver todos os dias. E acreditem na felicidade, não como uma meta mas como um pedaço que existe na jornada, nos detalhes, pelo caminho da vida. Porque sem sombra de dúvidas, ela existe.
E as minhas emoções agora? Fico triste pelo blog ficar por aqui. Mas fico muito feliz que ele tenha sido eternizado em um livro.
ResponderEliminarO caminho é para frente e quando lá chegares espera por mim.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarEspero sim e de braços abertos Yolanda. Obrigada pela tua companhia nesses anos. Quem sabe chegas lá primeiro. Um beijo.
EliminarVenho visitar-te para deixar felicitações pela chegada do teu primeiro livro e acabo também por abanar a mão num adeus ao "para além do meu eu". O título do blog não podia ser melhor para descrever esse pSso dado. Parabéns! Espero poder perder-me apara além das páginas da tua obra, pois "Todos nós fomos distantes".
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